segunda-feira, 29 de junho de 2009

Vassouradas XVIII


A Parábola do Rato

Certo dia, um homem entrou numa loja de antiguidades e deparou-se com uma belíssima estátua de um rato.
Impressionado com a beleza da obra de arte, correu ao balcão e perguntou o preço ao vendedor:

- Quanto custa?
- A peça custa 50€ e a história do rato custa 1000 €
- O quê? Você ficou maluco? Fique com a estorinha.
Vou levar só a obra de arte.
Feliz e contente o homem saiu da loja com sua estátua debaixo do braço.
Bela pechincha tinha ele conseguido!
À medida que ia andando, percebeu, mortificado, que inúmeros ratos saíam das lixeiras e bocas de lobo na rua e passaram a segui-lo.
Estava ficando assustador. Ninguém a acudí-lo!
Correndo desesperado, o homem corrreu para o cais do Terreiro do Paço e atirou a peça com toda a sua força para o meio do Tejo.
Incrédulo, viu toda aquela horda de ratazanas se jogarem atrás e morrerem afogadas.
Coisa de loucos... !

Ainda sem forças, o homem voltou mais que depressa pro antiquário e, logo ao chegar, o vendedor já lhe foi dizendo :
- Já sabia...! Veio comprar a história, não é?
- Não, eu quero saber se você tem uma estátua do Sócrates... ...

3 comentários:

Anónimo disse...

Infelizmente as parábolas socretinas deixam-nos ficar muito mal

Rato sem ser Mikey disse...

Se fosse comigo, não procurava só a estatueta do sócrates, não.

O pior é que infestava o Tejo de ratazanas.

O que diria Camões?

Anónimo disse...

Grande biqueirada, precisa-se

Pena que o Peiroteu~já não esteja por perto

Tempestade Perfeita